segunda-feira, 31 de março de 2008

Quando o passado visita o presente...



Someday We'll Know - New Radicals

90 miles outside Chicago
Can't stop driving
I don't know why
So many questions
I need an answer
Two years later you're still on my mind
What even happened to Amelie Earhart?
Who holds the stars up in the sky?
Is true love just once in a lifetime?
Did the captain of the Titanic cry?


Someday we'll know
If love can move a mountain
Someday we'll know
Why the sky is blue
Someday we'll know
Why I wasn't meant for you

Does anybody know the way to Atlantis
Or what the wind says when she cries
I'm speeding by the place that I met you
For the 97th time..... tonight

Someday we'll know
Why Samson loved Delilah
One day I'll go
Dancing on the moon
Someday you'll know
That I was the one for you
(yeah yeah yeah yeah)

I bought a ticket to the end of the rainbow
I watched the stars crash in the sea
If I could ask God just one question
Why aren't you here with me....tonight

quarta-feira, 26 de março de 2008

Mudaram as estações...

Eu sempre fui daquelas que vez ou outra ouvia: "Pense mais em você". Era quase que um conselho unânime. Dos amigos chegados, dos novos, da família e até de alguns paqueras. Por anos a fio, fazer as pessoas ao meu redor felizes era o meu foco. Às vezes eu conseguia fazer isso sem sofrer, às vezes não.




O ponto é que se eu sofresse mas o outro estivesse bem, maravilha! Mas eu passei a perceber que era uma sofrimento mútuo. Eu me anulava de um lado e era cobrado por outro. Criei uma rotina viciosa pras pessoas do meu ciclo em que eu tinha os bons conselhos, era boa ouvinte e exímia engolidora de sapos.



Cansei!!! Antes que surjam questionamentos, nada disso aqui vale pra uma pessoa somente. É geral. Eu tenho sido, sim, menos tolerante e mais egoísta. Não virei a bruxa má, mas estou longe de ser a princesa tapada. Tenho plena consciência do impacto que isso causa em pessoas que amo muito, mas não dá pra ser diferente. Eu tenho sede!!



Sede de ser feliz, de fazer o que gosto, de curtir mais e me sacrificar menos, de ser mais tranquila, menos séria, mais compreensiva e, principalmente, mais decidida. Se antes eu era capaz de fazer algo só pra agradar alguém, hoje não sou mais. Talvez, assumo, eu ainda não tenha encontrado o melhor jeito de fazer isso, mas eu chego lá. Dizer "não" sempre foi difícil e as coisas não mudam de uma hora pra outra.



"Não é triste mudar de idéias; triste é não ter idéias para mudar": dizia o barão de Itararé.




Se por um lado, mudanças são bem-vindas e necessárias; por outro, há de se ter força pra segurar as perdas e se manter firme. Não quero, nem de longe, afastar pessoas, desfazer laços ou isolar-me do mundo que tanto me quis diferente. Quero apenas ser capaz de aceitar e negar convites, concordar e discordar de argumentos, estar só e acompanhada por opção, ser eu: Mariana.


Mariana numa coisa só. Nem Maria, nem Ana. Nem só de acertos, nem só de erros. Nem doce, nem azeda. A Mariana tênue, a que não será demasiada em nada. Estou jogando fora os excessos que me incomodam, as ervas daninhas que insistem em vingar no meu jardim. É fato que vou manter minha essência. Continuo fazendo questão dos meus amigos, das minhas músicas, da minha rotina, do meu mundo bagunçado. Ainda vou querer ouvir cada coisa que vocês tenham a me dizer, com uma diferença: eu escolho como, quando e onde.




Muito prazer!

quarta-feira, 12 de março de 2008

O dia em que minha cabeça não parou...

Mais uma promessa não cumprida no ano que mal começou ( mas que já é agitado pra mim): não voltei em fevereiro pra contar do meu aniversário. E, novamente, sinto que não o fiz por preferir prorrogar a organização dos fatos.

Logo que cheguei do Open, procurei escolher um dia e local que fossem do agrado da maioria dos meus amigos. Talvez seja meu primeiro erro: pensar demais nos outros. Foi difícil mas consegui. 23 de fevereio, às 20:00h no Tijuana Mexican Bar do Itaigara.

Por ser sábado, o bar não fazia reservas e eu teria de chegar cedo. Eu, que penso demais, fui salva pela carona de Bia pois nem tinha decido como ir... Atrasada, sem reservas, fui também salva pela galera do Open e por Marta, Paulinha, Cel e Mandoca que foram mais pontuais e seguraram umas mesinhas!!! Valeu, minhas queridas!!

Acomodação resolvida, passamos a degustação etilica do cardápio! A idéia das meninas era de beber todos os drinks e bicando aqui e acolá, fui me divertindo, rindo e relaxando! Não tardou a começar a sessão de fotos e mais diversão com ela! Cel, como sempre, extraindo os melhores clicks!

Fiquei muito feliz em ter meus grandes e velhos amigos ali comigo. Dos novos, espero que seja o primeiro de muitos encontros por aí, né Serginho??? Coitado dele! Caiu de pára-quedas numa fogueira, né?

Vou explicar... Entre um nacho e outro, uma noite que estava pra lá de divertida ficou tensa. Alguem chegava pra nos por à prova. Nervosismo. Choro. Agonia. Nesse ponto percebi a fragilidade das relações que nos envolve.

Foi nos olhos de Sérgio (valeu, Paulistinha!) que encontrei a calma. Querendo me fazer entendida, eu implorava que ele entendesse minhas razões, queria justificar tudo quando ele disse:
- Mari, ninguém está errado. Cada um está brigando pelo seu espaço.
Não queria julgar os merecimentos, os erros e acertos de ninguém. Eu só queria ser compreendida. E fui. Pelos que, realmente me conhecem e importam pra mim.

Ainda sob efeito do alcool, conseguimos passar pelo encontro sem machucados maiores que os já existentes. Eu diria que foi necessário e, láaaaaaaa no fundo, proveitoso. A oportunidade que faltava pra firmar os pilares de muitas relações futuras e implodir o que já estava desmoronando.

Quero agradecer aos protagonistas do episódio em que fiz as MINHAS escolhas:

À Ana Pê o meu obrigada de coração: por entender minhas razões e, principalmente, por fazer questão de me deixar falar, contar os meus porquês.

À Cel, que me possibilitou ser mais firme, ainda que isso não seja tão positivo assim pra ela.

À Martina, que sempre me impulsiona a pensar em mim e aperta a minha mão dizendo: tô com você!!

À Sérgio que, diretamente de Sampa, veio participar de uma etapa conclusiva na nossa vida, né Ana? Espero que a gente tenha compensado o chororô nos dias que se seguiram! rs!

E que venham os próximos capítulos...



Ana Pê, eu e nosso ilustre visitante: Sérrrgiô!

Eu e Cel - A Pimenta!

Marida, eu e Pezita!