sexta-feira, 13 de junho de 2008

E sei... mas há controvérsias.

Dia dos Namorados. Impossível não pensar sobre isso em 12 de junho. Tá, pode ser forçação de barra da mídia, mais uma data comercial inventada pra gerar receita, mais um dia apelativo no nosso calendário; mas é impossível não pensar. Os amigos acompanhados ligam e pedem sugestões de lugar, as amigas solteiras programam aquele reggae; afora isso, chovem frases bonitinhas, românticas e... por que não? Engraçadas!!

"O dia é dos namorados mas a noite é dos solteiros"
(frase do msn de alguém...)

E eu começo a me questionar o porquê de estar sozinha. Tenho amigos que me julgam extremamente seletiva e outros acham que sou boa demais ( gostosa não, meu povo!rs!) pra aceitar qualquer coisa. O que eu acho? Er... hum... Boa pergunta!!!

Minha Tia Soraia tem uma teoria:

Soraia:
hahahahahahahaha você não faz o estilo "sou pra casar"" é muito estilosa e dinâmica
Mari:

isso quer dizer que vou ser solteirona? não posso ser dinâmica e ter meu par? ai, senhor!!
Soraia:

assusta os homens ou só atrai aqueles que querem ficar solteiros pro resto da vida

Sinceramente acho difícil responder essa pergunta porque eu mesma me vejo num emaranhado de questões. Quem vai responder é a minha carência ou a minha postura de mulher independente?

É... Digo isso porque toda mulher carente se deixa envolver por palavras e sensações que não fariam efeito se ela estivesse em dias com o amor. Quem nunca ouviu: "é a carência, amiga" que atire a primeira pedra (mas não jogue em mim porque essa frase soa habitual aos meus ouvidos). Na contra mão, a mulher independente aceita o bom e velho sexo casual, não é chegada a perguntas e sabe que o cara diz coisas legais só pra manter a relação interessante mas ela prefere não acreditar numa vírgula do que o sujeito diz.

"Mas o AMOR pode chegar, iluminar e colorir..."
(Natiruts)

E onde está Wally*? Ali. No meio disso tudo. Carente, é verdade. Independente, também. Mas consciente duas verdades: "gestos valem mais que palavras" e "quem quer faz acontecer". Creio que o X da minha questão more aí: eu não me deixo enganar. Sei até onde vai a minha carência e o meu senso de verdade. Acredito nas pessoas. Sempre. Mas há momentos em que a gente não se dá conta de que dizemos frases intensas e somos superficiais.

Por isso opto por seguir firme com minha consciência e... esperança (Santo Antônio, me ajuda! rs!). Eu não estou sozinha por opção mas vou ficar assim até achar que deva. Eu sei que eu sou uma pessoa legal (tenho trocentos defeitos) mas sei que mereço alguém bacana. Que esse alguém chegue logo, prove a minha tia que ela está errada (rs!) e dê sentido real às palavras que vou ouvir!














*Wally aqui.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Além do que se lê.


Ontem fiz a prova do concurso da Petrobrás. Considerando Salvador um ovo, pense no que é fazer um concurso público divido por área. Você encontra TODOS os seus colegas de faculdade e profissão (?). É bom rever os colegas, retomar os papos do banco do campus, saber no que deu a vida de cada um... Se bem que, a tirar pelo número de amigos que encontrei, todos querem realizar o sonho de um emprego estável e bem remunerado. rs!

Parei pra falar com tanta gente que fui uma das últimas a entrar na sala, mesmo tendo chegado bem cedo ao colégio. Sim, cheguei cedo e tomei aqueeeeeeela chuva! rs! Mas pra ter um bom salário, tomar chuva é o mínimo, né?

Já na sala, assim que pude iniciar a prova, como de hábito, li logo o texto. Eu sempre passo o olho na prova toda, vou marcando o que tenho quase certeza e pulando as que preciso pensar. Mas dessa vez, o texto me conquistou. Gostei tanto que cacei e vou colocá-lo aqui. Cheguei a comentar com Tici que senti como se fosse um recado. Ela sentiu o mesmo.

Acho que o texto sacudiu todos aqueles que, como a gente, se cansaram dos meios termos. Talvez esse seja o ano em que sou mais intensa. E talvez vocês já tenham cansado de ler isso, mas é uma constatação que me diz muito. Espero que vocês gostem:


[ Tempo de Escolher por Tom Coelho]

“Um homem não é grande pelo que faz, mas pelo que renuncia.”
(Albert Schweitzer)



Muitos amigos leitores têm solicitado minha opinião acerca de qual rumo dar às suas carreiras. Alguns apreciam seu trabalho, mas não a empresa onde estão. Outros admiram a estabilidade conquistada, mas não têm qualquer prazer no exercício de suas funções. Uns recebem propostas para mudar de emprego, financeiramente desfavoráveis, porém desafiadoras. Outros têm diante de si um vasto leque de opções, muitas coisas por fazer, mas não conseguem abraçar a tudo.

Todas estas pessoas têm algo em comum: a necessidade premente de escolhas. Lembro-me de Clarice Lispector: “Entre o ‘sim’ e o ‘não’, só existe um caminho: escolher”.

Acredito que quase todas as pessoas passam ao longo de sua trajetória pelo “dilema da virada”. Um momento especial em que uma decisão específica e irrevogável tem que ser tomada apenas porque a vida não pode continuar como está. Algumas pessoas passam por isso aos quinze anos, outras, aos cinqüenta. Algumas talvez nunca tomem esta decisão, e outras o façam várias vezes no decorrer de sua existência.

Fazer escolhas implica renunciar a alguns desejos para viabilizar outros. Você troca segurança por desafio, dinheiro por satisfação, o pouco certo ao muito duvidoso. Assim, uma companhia que lhe oferece estabilidade com apatia pode dar lugar a uma dotada de instabilidade com ousadia. Analogamente, a aventura de uma vida de solteiro pode ceder espaço ao conforto de um casamento.

Os anos ensinaram-me algumas lições. A primeira delas vem de Leonardo da Vinci que dizia: “A sabedoria da vida não está em fazer aquilo que se gosta, mas em gostar daquilo que se faz”. Sempre imaginei que fosse o contrário. Porém, refletindo, passei a compreender que quando estimamos aquilo que fazemos, podemos nos sentir completos, satisfeitos e plenos, ao passo que se apenas procurarmos fazer o que gostamos, estaremos sempre numa busca insaciável, porque o que gostamos hoje não será o mesmo que prezaremos amanhã.

Todavia, é indiscutível importância alinhar o prazer às nossas aptidões. Encontrar o talento que reside dentro de cada um de nós ao que chamamos vocação. Oriunda do latim vocatione, e traduzida literalmente por “chamado”, simboliza uma espécie de predestinação imanente a cada pessoa, algo revestido de certa magia e divindade. Uma voz imaginária que soa latente, capaz de fazer advogados virarem músicos, engenheiros virarem suco. É um lugar no tempo e no espaço onde a felicidade tem sua morada.

Escolhas são feitas com base em nossas preferências. E aí torno a recorrer à etimologia das palavras para descobrir que o verbo “preferir” vem do latim praeferere e significa “levar à frente”. Parece-me uma indicação clara de que nossas escolhas devem ser feitas com os olhos no futuro, no uso de nosso livre-arbítrio.

O mundo corporativo nos reserva muitas armadilhas. Trocar de empresa ou mudar de atribuição, por exemplo, são convites permanentes. O problema de recusá-los é passar o resto da vida se perguntando: “O que teria acontecido se eu tivesse aceitado?”. Prefiro não carregar comigo o benefício desta dúvida. Por isso, opto por assumir riscos, evidentemente calculados, e seguir adiante. Dizem que somos livres para escolher, porém, prisioneiros das conseqüências...

Para aqueles insatisfeitos com seu ambiente de trabalho, uma alternativa à mudança de empresa é postular a melhoria do ambiente interno atual. Dialogar e apresentar propostas é um bom caminho. De nada adianta assumir uma postura defensiva e crítica. Lembre-se de que as pessoas não estão contra você, mas a favor delas.

Por fim, combata a mediocridade em todas as suas vertentes. A mediocridade de trabalhos desconectados com sua vocação, de empresas que não lhe valorizam, de relacionamentos falidos. Sob este aspecto, como diria Tolstoi, “Não se pode ser bom pela metade”. Meias-palavras, meias-verdades, mentiras inteiras, meio caminho para o fim.

Os gregos não escreviam obituários. Quando um homem morria, faziam uma pergunta:


“Ele viveu com paixão?”

Qual seria a resposta para você?

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Hoje aqui, amanhã não se sabe...

Se numa semana eu não tenho nada a fazer, na outra todas minhas horas são preenchidas. Às vezes penso que esse é o barato da vida. Um dia cinza, outro colorido.

Nos dias nublados, lá estava eu acompanhando João Pedro no hospital. Ele tem intolerância a lactose e algumas vezes apresenta sangramento nas fezes; quando isso acontece precisamos interná-lo. Nessas duas últimas semanas, passamos longos dias no quartinho apertado e desconfortável no Hospital Salvador. Graças à Deus, agora ele está bem. Danado como sempre! rs!

Nos dias coloridos, tenho lido e estudado muito, aproveitado meu tempo maior de sono, ido com mais frequência à casa de minha tia comer coisas gostosas com Jô (e engordar tb!!!), tenho visto bosn filmes com Dani e sentido muito, mas muito a falta de Ana Pê por aqui... Vooooooooooolta, Miguxa!!!

São nesses dias cheios de tons que descubro que posso ser feliz com pouco, que tenho amigos maravilhosos, complicados mas, FIÉIS e uma família pra lá de maluca! rs! Me falta ainda dinheiro pra fazer tudo que gostaria: encher João Pedro de mimos, pegar um cineminha de vez em quando e estar mais na rua que em casa. Todo mundo sabe a minha preferência, né? rs! Rua sempre!

Enquanto minha alforria não chega, vou redescobrindo os encantos do meu quarto, a maciez da minha cama (rs!), o prazer de passar um dia inteiro lendo e fazendo o que eu QUERO FAZER. Nada de tarefas programadas. Sim, tem momentos em que quero adiar tudo pra amanhã, que a preguiça é maior que qualquer vontade aí.... às vezes me entrego! Outras não!!!! Me obrigo a levantar e sacodir a poeira. Afinal, esse não é o processo de quem quer dar a volta por cima???

João Pedro, minha maior delícia!

Dani e Jô: filmes, comida gostosa e muita risada!!!

Ana Pê, minha amiga fujona!!! Volteeeeeeeeee!